OPINIÃO
União pelo retrocesso do Timão

O Corinthians vive uma crise técnica e de identidade poucas vezes vista na história do clube. Além de não ganhar de ninguém é visível o semblante de tristeza dos jogadores. Fica difícil acreditar em uma perspectiva e enxergar uma luz no fim do túnel. E para coroar essa situação complicada fiquei sabendo que o atual presidente Duílio Monteiro Alves está se unindo ao antecessor Andrés Sanchez. E pasmem! Segundo consta para melhorar o Timão e trazer de volta a boa fase.
Não sei se a memória do torcedor corintiano é curta, mas a minha não é. A segunda gestão ‘oficial’ do Andrés, que durou de 2018 a 2020, foi a mais catastrófica da história do clube. Acumulou dívida bilionária e uma sequência de péssimas contratações. Fora que deixou o Timão a mercê de desmandos de empresários. Segundo o opositor Augusto Melo, em entrevista ao PodCast ‘Alambrado Alvinegro’, a dívida corintiana sob o comando dele, somando o estádio, chegou próximo a 1.8 bilhão de reais. Algo inacreditável e assustador!
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Levando a ferro e fogo, internamente e agora externamente também, todo mundo sabe que o Andrés manda no Corinthians desde que assumiu o cargo de presidente pela primeira vez em 2007. De lá para cá os outros mandatários detinham o cargo por mera formalidade estatutária, já que as ordens vinham sempre da mesma pessoa. Imaginar que o universo de 3 mil votantes do clube social decidirá pela maioria absoluta de mais de 30 milhões de torcedores, é algo bizarro e ineficiente. Nada que um churrasquinho e um barril de chopp não solucione. Cenário triste.
Não sei como, mas vou rezar por dias melhores. Salvem o Corinthians, pelo amor de Deus!
*Este é um conteúdo independente e não reflete, necessariamente, a opinião da Orbi