COLUNA DO DATENA
Meu amigo

Fernando Mitre, um dos poucos jornalistas que eu tenho como amigo e que pra mim é o melhor jornalista do Brasil. Um dia antes do debate da Band, me disse que talvez esse fosse o seu último debate, que já fez quase todos. É recordista, ganhou vários prêmios, o que ratifica o que eu digo quando o classifico como extraordinário colega de profissão e o maior jornalista que eu conheci.
Então, se esse foi realmente o último debate que ele promoveu, é uma pena para a Band, para o jornalismo brasileiro e para nós todos.
O debate foi perfeito, moderno e tido como o melhor debate de todos os tempos, num momento difícil, em que se pensava que os dois candidatos à Presidência fossem entrar em confronto e provocar até uma convulsão nessas eleições.
Não aconteceu. E não aconteceu muito pelo formato até amigável. Tanto é que, às vezes, nem pareceu um debate, e sim duas pessoas expondo ideias diferentes. Mas debatendo de uma forma diferente daquele jeito tradicional de ficarem estáticos, parados ao invés de se movimentarem por um palco. Por isso, puderam até mesmo descontrair seus pensamentos, ideias e desarmar qualquer sentido de agressão.
Parabéns ao Fernando Mitre, parabéns à Band. E Mitre, se eu fosse você, eu continuaria fazendo esse outros e mais debates. O Brasil não pode perder um jornalista como você em um dos momentos mais importantes da nação.
*Este texto é um conteúdo independente e não reflete, necessariamente, a opinião da Orbi