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Saúde sem ‘mediquês’

ANÁLISE

Não normalize a dor menstrual. Pode ser endometriose!

Saúde sem ‘mediquês’ 17/03/2023 - 11:57

		Mulher se contorcendo de dores abdominais
Dores menstruais não devem ser menosprezadas. Imagem: Freepik

Você passa por períodos menstruais dolorosos e tem dor pélvica sem motivo aparente ou durante a atividade sexual? Se eu pudesse te dizer uma única coisa, diria: busque a ajuda profissional qualificada o quanto antes.

Embora tenha sido considerado comum, por muito tempo, que mulheres tivessem cólicas intensas, até mesmo incapacitantes, isso não deve ser considerado normal. O mesmo vale para dor durante a relação sexual.


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É por isso que o mês de março se tornou mundialmente referência para a conscientização sobre a endometriose. Chamada de Março Amarelo, a campanha tem objetivo de educar e orientar mulheres sobre o problema.

Para quem não sabe, a endometriose é uma doença inflamatória que faz com que um tecido que envolve a parte interna do útero cresça em outras partes da cavidade pélvica e abdominal. Sendo assim, é comum que a endometriose atinja órgãos como ovários, trompas, bexiga e até mesmo o intestino.

No Brasil, estimativas do Ministério da Saúde indicam que uma em cada dez mulheres sofre com o problema, que dificilmente é identificado, já que o relato de dor intensa de muitas delas acaba sendo desqualificado ao ser considerado normal.

Além da cólica intensa e de dores durante o sexo, os sintomas de endometriose podem se manifestar por meio de dor para defecar e urinar, presença de sangue nas fezes, intestino preso, infecções urinárias frequentes, presença de sangue na urina em exames de rotina, urgência para fazer xixi durante o período menstrual e, em alguns casos, infertilidade.

Apesar de ser considerada uma doença sem cura, a endometriose pode – e deve – ser tratada com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da mulher. Também é importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para evitar complicações, como a necessidade de cirurgia para desobstrução do intestino, por exemplo.

Além da consulta clínica com ginecologista e escuta atenciosa do histórico pessoal da paciente, exames de laparoscopia, biópsia e ressonância magnética podem ser necessários para diagnosticar a doença.

O tratamento pode envolver desde o uso de medicamentos analgésicos e hormonais até cirurgia para remoção dos tecidos que estejam causando dor intensa e tenham invadido outros órgãos, a depender do caso de cada paciente.

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E se você tem dúvidas sobre saúde, me escreva pelo Instagram @patricia.guimaraes.

Cuide-se e até a próxima semana, com muita saúde!

* Este é um conteúdo independente e não reflete, necessariamente, a opinião da Orbi.

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